“Os governos islâmicos deveriam designar o exército do regime ocupante e agressor como uma organização terrorista”, disse Raisi numa cimeira de líderes árabes e muçulmanos na capital saudita, Riade.
A reunião de emergência da Liga Árabe e da Organização de Cooperação Islâmica (OCI) ocorre depois dos ataques sangrentos de militantes do Hamas em 7 de Outubro, que as autoridades israelitas dizem ter deixado cerca de 1.200 mortos, a maioria civis, e cerca de 240 feitos reféns.
A subsequente ofensiva aérea e terrestre de retaliação de Israel já matou mais de 11 mil pessoas, também a maioria civis e muitas delas crianças, segundo o Ministério da Saúde administrado pelo Hamas.
Na sua primeira visita a Riade desde que o Irão e a Arábia Saudita concordaram em restaurar os laços em Março, Raisi instou as nações que têm laços com Israel a rompê-los e apelou a um maior apoio aos palestinianos.
Ele apelou ao “corte de qualquer tipo de relações políticas ou económicas com o regime sionista” como passos importantes a serem dados pelos países islâmicos. A implementação de um “boicote comercial contra o regime sionista, especialmente no campo da energia, deve ser priorizada”, acrescentou. O presidente iraniano, cujo país apoia os militantes do Hamas, criticou os Estados Unidos por fornecerem apoio financeiro e militar a Israel.
“Tanto a máquina de guerra do regime sionista como o seu combustível pertencem aos americanos”, disse ele, acrescentando que “sem dúvida, o governo dos EUA é o comandante e o principal cúmplice deste crime”.